segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

O diagnóstico mais comum em esportistas de recreação - atletas amadores como você!



Talvez eu entre num terreno um pouco polêmico mas acho necessário pois prefiro perder momentaneamente o paciente dizendo a verdade a usar de "jeitinho" e " jogo político" para ficar tudo bem. Observo que a grande maioria dos pacientes que chegam com alguma lesão ou pós-lesão tem diagnósticos variados mas todos maquiados para iludir o atleta/paciente. Pois a grande maioria dos diagnósticos na verdade são fruto de overtrainning, não tem relação com a falta de suplementos X ou Y, não tem relação com Tenis, pisada, acessórios, marcas ou grifes. Acontece a lesão por excesso,de treinamento por estar mal orientado, seja por estar mal supervisionado ou pelo fato do atleta/paciente querer "superar seus limites diariamente".

 Acredito que a motivação e a determinação são fantásticos para a evolução atlética mas é super importante seguir a curva planejada de treinamento, repouso é tão importante quanto o treino, sentir seu corpo, ver os sinais , prever lesões. Saber recuar não é vergonha mas talvez seja maturidade. Hoje treinadores tem medo de dizer não aos seus alunos com medo de perdê-los, tem medo de falar que o ritmo está além do programado, tem medo de orientar paciência, orientar repouso, orientar uma boa alimentação. Tenho observado muita dieta passa-fome, muito exercício extenuantemente absurdo e pouco equilíbrio, pouca gente levantando a bandeira da parcimônia com receio de ser taxado como "fraco" ou "fora da vibe". Aprenda com seu corpo, ouça-o, discuta a sua planilha, eleja provas alvo para o ano, encaixe um planejamento, siga o planejado. Ninguém mantém alta intensidade com alto volume o ano inteiro, não há lógica nisso. Em todo ápice fisico deve haver depois um período de destreinamento para recuperação e um novo pico depois ( de preferencia no momento das provas que você escolheu), suas provas fundamentais no ano podem ser 2 ou 3 mas tem que acompanhar esses picos mas entre elas tem q haver um período de recuperação.

Orientação, disciplina, parcimônia gerarão resultados e longevidade no esporte e na sua vida saudável. Abraços .

sábado, 1 de novembro de 2014

Identifique o verdadeiro produto integral

A farinha enriquecida com ácido fólico e ferro nada mais é que a farinha comum!!! Notem que ela é o primeiro item do rótulo, logo, é o ingrediente em maior quantidade. O verdadeiro produto integral não deve ter farinha "enriquecida", esse termo é utilizado pois com o refino da farinha a qualidade e quantidade de nutrientes vai a quase zero e por isso a indústria "enriquece" já que a farinha fica mega hiper pobre de tudo. Essa farinha comum faz sua insulina subir a níveis altíssimos aumentando o risco de diabetes, de hipertrigliceridemia, gordura visceral e subcutânea e obviamente gerando sobrepeso e obesidade. Evite tudo que seja refinado! Abraços!


sexta-feira, 10 de outubro de 2014

As lesões mais comuns nos tenistas: como identificar e tratar.


As lesoes mais comuns nos jogadores de tenis sejam eles profissionais ou recreativos são duas basicamente: tendinite do cotovelo, tambem conhecida como Tennis Elbow e a artralgia da articulação do ombro, que pode ter diversar etiologias dependendo das estruturas anatomicas afetadas.

Falemos inicialmente do Tennis Elbow ou cotovelo de Tenista.



EPICONDELITE LATERAL

A epicondilite lateral é também conhecida pelos nomes de tendinite do cotovelo ou cotovelo de tenista ( Tennis Elbow ). 

A epicondilite lateral é a lesão aguda ou crônica dos tendões dos músculos responsáveis pelos movimentos de extensão do punho e da mão. Os tendões desses músculos se inserem na região lateral externa do cotovelo, numa proeminência óssea denominada epicôndilo lateral do úmero.

A articulação do cotovelo é formada pelo osso do braço (o úmero) e os ossos do antebraço (a ulna e o rádio). Na extremidade inferior do úmero existem duas saliências ósseas, chamadas de epicôndilos lateral e medial. O epicôndilo lateral é o mais externo e recebe os tendões de alguns músculos do antebraço, responsáveis pela extensão do punho.

Epicondilite lateral ou cotovelo de tenista acontece quando o epicôndilo lateral se torna dolorido e sensível.

O típico paciente com epicondilite lateral tem entre 35 e 50 anos. Eles relatam o aparecimento gradual de dor na lateral do cotovelo durante a extensão do punho.



Fig. 1. Epicondilite lateral – cotovelo de tenista




A epicondilite lateral ou cotovelo de tenista pode acometer qualquer pessoa que faz movimentos excessivos de extensão do punho e da mão. Quando esses músculos são usados em excesso, os tendões são hiperestirados e se lesam ( inflamam ). O movimento constante repetido pode decorrer de atividade esportiva , mas também pode afetar pessoas com trabalhos e hobbies que exigem movimento recorrente.

A dor é sentida sobre o epicôndilo lateral do úmero, mas o paciente pode se queixar de dor e queimação irradiada para a região do dorso do antebraço e mão. A dor pode ser intermitente, e ser provocada por determinados movimentos como: erguer o braço, apertar um objeto ou fechar a mão, dar um aperto de mão o abrir uma porta, pressionar a parte de fora do cotovelo. Casos mais severos podem apresentar dor constante, que se agrava com atividades trivias.



CAUSAS.

Alterações degenerativas causadas pela overuse ( movimentos repetidos ou sobrecarga ) ou o avanço da idade são apontados como os fatores predisponentes dessa patologia. 



PATOLOGIA.

A epicondilite lateral inicia-se como um problema inflamatório ( tendinite ) e mais tarde se torna um processo crônico ( tenidinose ) , com formação de um tecido anormal. Este tecido anormal é fraco e ineficiente para as atividades de um tendão. 



TRATAMENTO

O protocolo do McKenzie para as tendinites visa o recondicionamento e a total reabilitação do tendão através de alongamentos, aplicação de carga gradativa no tendão lesado e , por último, treino com simulação dos movimentos executados no esporte de cada paciente ( atletas amadores , atletas profissionais e esportistas ) .É importante que o paciente retorne à sua atividade ou ao esporte assim que possível e com toda a segurança. Os exercícios devem ser feitos pelo paciente em sua casa ou no trabalho, na freqüência de 2 x ao dia ( auto – tratamento ). As visitas ao fisioterapeutas são para a reavaliação e progressão de carga. O tratamento pode ter duração entre 2 a 6 meses; mas desde o início o paciente já relata melhora dos sintomas.



TRATAMENTO CIRÚRGICO

È indicado apenas quando o tratamento conservador não apresentar nenhum resultado em um período de 3 meses.



AS FALSAS TENDINITES DE COTOVELO.

Achamos importante alertar os pacientes para as falsas tendinites do cotovelo. Distúrbios cervicais ou alterações de estruturas localizadas dentro da articulação do cotovelo ( dessaranjos articulares ), podem produzir sintomas semelhantes às da epicondilite lateral.

Distúrbios da coluna cervical podem irradiar dor para a região do cotovelo. Nestes casos, temos que tratar a coluna e não o cotovelo. É muito comum, em nossos consultórios, o paciente com queixa de dor no cotovelo ter a verdadeira origem do seu problema nas articulações cervicais ( pescoço).

Da mesma forma, os desarranjos do cotovelo podem emitir dor e provocar perda de força muscular semelhantes às essas epicondilites. È importante salientar que os tendões se localizam fora da articulação do cotovelo e o desarranjo do cotovelo é provocado por alterações de estruturas localizadas dentro da articulação; atualmente denominadas “preenchedores articulares”.Estas estruturas podem se deformar, ou mesmo se deslocar dentro do cotovelo, provocando dor, perda de força e dificuldade para executar determinados movimentos. O desarranjo do cotovelo e as epicondilites são entidades distintas e, portanto, têm tratamentos também distintos.

A avaliação McKenzie consiste na aplicação de testes mecânicos específicos capazes de distinguir os sintomas dessas duas patologias. Só então, após constatada a verdadeira causa da dor, o tratamento adequado será prescrito.









Epicondilite Lateral (Cotovelo de Tenista) 

O que é a epicondilite lateral? 


Orientações Médicas / Ortopedia 



A articulação do cotovelo é formada pelo osso do braço (o úmero) e os ossos do antebraço (a ulna e o rádio). Na extremidade inferior do úmero existem duas saliências ósseas, chamadas de epicôndilos lateral e medial. O epicôndilo lateral é o mais externo e recebe os tendões de alguns músculos do antebraço, responsáveis pela extensão do punho. 

Epicondilite lateral ou cotovelo de tenista acontece quando o epicôndilo lateral se torna dolorido e sensível. 

O típico paciente com epicondilite lateral tem entre 35 e 50 anos. Eles relatam o aparecimento gradual de dor na lateral do cotovelo durante a extensão do punho. 

Como ocorre? 

"Cotovelo de Tenista" resulta do excesso do uso dos músculos extensores do punho e da mão. Quando esses músculos são usados em excesso, os tendões são repetidamente puxados com força no ponto de inserção, o epicôndilo lateral. Como resultado, o tendão se inflama. 

Repetidas e minúsculas rupturas no tecido do tendão causam dor. Entre as atividades que podem causar "Cotovelo de Tenista" estão: tênis e outros esportes com raquete, carpintaria, trabalho em máquinas, datilografia e tricô. 

Quais são os sintomas? 

• Dor ou sensibilidade na parte externa do cotovelo. 

• Dor ao estender o punho ou a mão. 

• Aumento da dor ao levantar objetos pesados. 

• Dor durante a flexão de dedos, ao pegar um objeto, ao cumprimentar com aperto de mão ou girar a maçaneta da porta. 

• Dor que origina no cotovelo e desce até o antebraço ou sobe para o braço. 

Como é diagnosticado? 

O médico perguntará a respeito das atividades diárias e recreacionais, examinará o cotovelo e o braço e pedirá para que o paciente movimente o braço, isso talvez cause dor na parte externa do cotovelo. Pode ser necessário o pedido de raio-x do cotovelo. 

Como é tratado? 

O tratamento inclui: 

• Compressas de gelo sobre o cotovelo por 8 minutos, seguido de 3 minutos sem gelo. Repetir esse ciclo até completar 30 minutos, por 3 ou 4 dias ou até que a dor desapareça. 

• Fazer massagens com gelo, por 5 a 10 minutos. 

• Fisioterapia. 

O médico poderá recomendar: 

• Uso de medicamento antiinflamatório, por 4 ou 5 semanas. 

• Uso de uma tira, que é enrolada em volta do antebraço abaixo do cotovelo, agindo como um novo campo de conexão para os músculos do antebraço, evitando que eles puxem o epicôndilo dolorido. 

• Em casos severos, cirurgia poderá ser recomendada. 

Durante a recuperação da lesão, o esporte anteriormente praticado deve ser substituído por um que não piore a condição. Por exemplo: correr ao invés de jogar tênis.
Para jogar tênis o médico, provavelmente, recomendará o uso de uma raquete com uma empunhadura maior e poderá sugerir melhoras na maneira  de empunhar ou de realizar os movimentos do jogo com a raquete. 

Se gelo, descanso, medicamento antiinflamatório e uma tira para o cotovelo não aliviarem os sintomas, talvez seja necessário fazer fisioterapia. O médico também poderá recomendar uma injeção da medicação cortisona a ser aplicada em volta do epicôndilo lateral para reduzir a inflamação. 

Quando retornar ao esporte ou atividade? 

O objetivo da reabilitação é que o retorno do paciente ao esporte ou à atividade aconteça o mais breve e seguramente possível. O retorno precoce poderá agravar a lesão, o que pode levar a um dano permanente. Todos se recuperam de lesões em velocidades diferentes e, por isso, para retornar ao esporte ou à atividade, não existe um tempo exato, mas quanto antes o médico for consultado, melhor. 

O retorno ao esporte ou à atividade acontecerá, com segurança, quando os itens listados abaixo puderem ser realizados, progressivamente: • Usar força empunhar a raquete de tênis, taco de basebol, taco de golfe, sem sentir dor.
• Trabalhar no teclado do computador, sem sentir dor.
• Em esportes, tais como, ginástica, é importante conseguir suportar o peso do corpo com o cotovelo lesionado, sem sentir dor. 

• Não haja mais edema em volta do cotovelo lesionado.
• Ter força normal, comparado ao cotovelo não lesionado.
• Ter total alcance de movimento do cotovelo, comparado ao cotovelo não lesionado. 

Como posso prevenir o "Cotovelo de Tenista" ? 

• Realizar a atividade da forma apropriada e com os acessórios adequados, 

• Aquecer antes e depois de jogar tênis ou praticar atividades, que envolvam os músculos do braço e do cotovelo. 

• Compressa de gelo no cotovelo após exercício ou trabalho. 

Em atividades relacionadas ao trabalho, é importante adotar uma postura correta e garantir que a posição dos braços, durante o trabalho, não causem excesso de uso do seu cotovelo ou músculos do braço. 


Procure fazer exercícios de alongamento e de fortalecimento muscular (a região posterior do ombro pode ser difícil de alongar e fortalecer, por isso a supervisão de um professor de educação física pode ser necessário).




Lesões no Ombro do Tenista.

Reproduzo trechos de um  excelente texto de Maria Luisa de André,

"Infelizmente, nenhum esporte significa saúde em todos os sentidos. E nosso esporte predileto não escapa a esta regra. Antes que você resolva parar de ler este artigo ou comece a ficar deprimido achando que vou aconselhá-lo a abandonar seu hobby e terapia preferidos, digo que o tênis tem muitos pontos positivos e há solução para continuar jogando, contanto que cuide de seu corpo a fim de minimizar os desgastes inerentes à sua prática.

Os músculos, nos esportes, são muito solicitados em contrações constantes e exigentes. Já reparou que o tenista é em geral muito rígido de musculatura? E que também é limitado na amplitude de movimento de suas articulações? Como normalmente não são alongados suficientemente e de forma inteligente, na mesma proporção em que são solicitados em encurtamento, os músculos tendem a se tornar rígidos e “encurtados”. Nessa condição são mais propensos a sofrerem lesões, a serem doloridos cronicamente, além de comprometerem a boa colocação do esqueleto ósseo. O que leva a desvios posturais e compressão articular, ocasionando o pinçamento de nervos, as hérnias discais e as artroses. Tudo isso, por sua vez, gera mais rigidez muscular. Um círculo vicioso se instala. O que fazer?



SOBRECARGAS 

O que mais encontramos nos praticantes assíduos do tênis e de qualquer outro esporte? Dor. Lombalgia, cervicalgia (dor no pescoço), dor ciática, dor no ombro, no braço, no cotovelo, no quadril, na sola dos pés. Estas dores, em geral, são contornadas com antiinflamatório, companheiro preferido dos fanáticos e, às vezes, vá lá, um pouco de alongamento. Vez por outra também, quando o bicho pega de verdade, algumas sessões de fisioterapia. Com o tempo, se algo não é feito para resolver a raiz do problema, gritam as hérnias discais, as artroses, as ciatalgias crônicas, os tennis elbow etc. Nesse ponto, muitos acabam indo para a “faca”, como último recurso. E tantos outros acabam tendo de abandonar as quadras definitivamente.

De onde vêm essas dores? Quando praticamos muito um esporte, somos vítimas das sobrecargas físicas por ele geradas. O tênis sobrecarrega a coluna pelo impacto do corre-corre na quadra. Isso é potencializado pelas quadras rápidas. Sobrecarrega os joelhos pela mesma razão e pelas mudanças bruscas e constantes de direção na corrida. Sobrecarrega o braço que usa a raquete, sendo ombro e tendões dos músculos extensores do antebraço os que sofrem mais. Problemas biomecânicos dos gestos do tênis também podem gerar lesões. Daí as bursites, tendinites, ou até rompimento de tendões. Finalmente, problemas no quadril e coluna gerados pelas exigências de colocação dos pés para os golpes são frequentes. Por isso, fique atento para evitá-los.



AQUEÇA E ALONGUE 

O primeiro passo, básico e que muita gente ainda não faz, para jogar tênis e minimizar as dores é aquecer. Não leva muito tempo e pode ser determinante para evitar uma lesão. Além de te colocar “em jogo” muito mais rápido. Dez minutinhos mobilizando as articulações do corpo e aquecendo os músculos globalmente são suficientes. Comece pelos tornozelos, um de cada vez, com movimentos de flexão/extensão e circundução. Lentamente, sem trancos. Suba para os joelhos, flexão/extensão, movimentos circulares em seguida. Articulação entre a coxa e o quadril, explore seus movimentos, então o quadril, depois coluna com movimentos de extensão/flexão e torção, pescoço, ombros, cotovelos, punhos e mãos. Não há segredo nisso, explore os movimentos de cada articulação com cuidado e delicadeza. Em seguida, faça uma pequena caminhada, a passos rápidos, em torno de dois minutos. Se quiser, pode fazer um trote lento no final. Pegue em seguida sua raquete e comece a movimentar-se suave e lentamente com os gestos do tênis: direita, esquerda, saque, voleio, pernas e braços. Brinque um pouco assim. Pronto, isso basta. Ao entrar na quadra inicie a troca de bola sem força e movimentando- se lentamente. Vá aumentando o ritmo progressivamente.

Muita gente ainda acha que alongamento é sinônimo de aquecimento. Definitivamente, não é! E se feito sem habilidade e com a musculatura muito fria pode até machucar. Nada impede que você faça alongamentos após o aquecimento sugerido acima. Não antes. Os músculos precisam estar um pouco aquecidos antes de serem alongados sem perigo. Por outro lado, depois de jogar eles são fundamentais para devolver alguma elasticidade aos músculos exigidos em encurtamento. Reserve então mais dez minutos para esse trabalho. Alongue pelo menos panturrilha, posteriores e anteriores da coxa, coluna, braços.

Esses são os cuidados imediatos fundamentais antes e depois da quadra. "
Maria Luisa de André, formada em Educação Física e pós-graduada em fisiologia do exercício pela USP, é especialista em Ginástica Holística e RPG. incorpore@marialuisa.com.br



Lesões do Ombro no Tenista Máster


Lesões de ombro são muito frequentes no tênis, porém quando estas lesões acometem atletas com mais de 40 anos elas podem até mesmo fazer com que este pare de jogar tênis. Para isto, uma adequada avaliação médica é necessária, para que se possa prevenir o aparecimento de lesões..

Se perguntarmos se você já teve alguma dor no ombro jogando tênis, provavelmente a sua resposta será sim. Mas devemos diferenciar muito bem o que é dor e o que é lesão. A dor pode até ser um evento aceitável, depois de você jogar muito, quando forçou demais o saque, ou está jogando com alguma raquete nova e ainda não está acostumado com ela. O problema é quando a dor vai gerando lesões estruturais no seu tendão ou cartilagem, e aí pode ficar complicado para jogar.

As lesões mais freqüentes do ombro do tenista são as tendinites de manguito rotador. O manguito é um grupo de 4 músculos, que seguram o ombro e mantém a sua estabilidade, para que ele possa fazer as suas funções no esporte. O ombro, por não ter uma estabilidade óssea adequada, necessita destes músculos funcionando bem para você jogar tênis sem dor.

Os tendões que são mais afetados no tênis são o infraespinal e supraespinal, e muito em decorrência do movimento de saque. Quando a lesão vai ficando crônica os movimentos de forehand também são dolorosos, principalmente quando você pega as bolas atrasadas.

Todo tenista deve se preocupar com as lesões de ombro, ainda mais aqueles com idade acima de 40 anos. Com o tempo, os tendões tendem a sofrer um desgaste natural pela idade, e com o tênis este desgaste pode aumentar.

Se você é tenista e tem mais de 40 anos, seguem abaixo algumas dicas para prevenir as lesões de ombro:

1. Se tiver uma dor no ombro que dure mais de 2 semanas, mesmo depois de você parar de jogar tênis, procure um médico ortopedista especializado no atendimento a atletas para fazer uma avaliação (os exames que são pedidos geralmente são o ultrassom ou a ressonância magnética, além do RX)

2. Se for a primeira dor no ombro, procure observar se você está dobrando os joelhos na hora da preparação do saque (flexão do joelho de menos de 75 graus pode sobrecarregar o ombro em até 30% a mais)

3. Procure usar raquetes com algum tipo de maleabilidade (raquetes muito rígidas transmitem muita vibração para o braço)

4. Evite usar tensões no encordoamento maiores do que 58 libras

5. Procure fazer exercícios de alongamento e de fortalecimento muscular (a região posterior do ombro pode ser difícil de alongar e fortalecer, por isso a supervisão de um professor de educação física pode ser necessária)

6. Evite tratar as dores de ombro por muito tempo somente com gelo (o gelo é bom para aliviar as dores, porém se você usar somente isso por muito tempo pode estar colaborando para deixar a sua lesão ficar crônica)


Dr. Rogério Teixeira da Silva
Ortopedista e Médico do Esporte




Como Prevenir Lesões Tendinosas e Musculares na Ténis de Quadra

Quais as lesões mais frequentes no ténis de quadra?
As lesões mais frequentes são as lesões tendinosas e musculares e podemos destacar a epicondilite lateral ( tennis Elbow), tendinites e tendinopatias no ombro, e lesões musculares nos membros inferiores, principalmente na panturrilha.


Epicondilite Lateral do Cotovelo
A epicondilite lateral (tennis elbow) é provavelmente a mais conhecida lesão entre os tenistas, alguns estudos relatam uma incidência de 50% entre os jogadores regulares. Apesar da alta incidencia existem meiospara prevenir essa tendinopatia. No ténis de quadra muitas vezes a epiconlite lateral do cotovelo está associada a uma técnica errada na rebatida principalmente no movimento de backhand. Leia artigo sobre epicondilite
O quadro de inflamação inicial em geral e bem tolerado e esse é o problema, o tenista não procura o ortopedista e permanece sentindo dor por várias semanas. Isso é um erro. Com o passar dos dias e semanas a lesão se agrava e pode surgir degeneração tendinosa e as dores tendem a cronificar.
Com o tempo, a degeneração e o desgaste aumentam, e podem levar a rupturas tendinosas. Esta geralmente é a hora em que o tenista vai ao médico, e aí pode ser tarde demais para um tratamento menos invasivo. O tratamento vai desde o uso de antiinflamatórios até a cirurgia, no caso de lesões crónicas com ruptura do tendão. 


Dicas de prevenção da Epicondilite Lateral do Cotovelo
1. Melhore seu condicionamento físico para evitar pegar as bolas atrasado – procure fazer sempre o contato da bola à frente da região correspondente à posição do cotovelo;
2. Use sempre bolas novas – bolas velhas podem aumentar a vibração da raquete
3. Quem bate muito forte deve evitar raquetes muito leves
4. Use raquetes que absorvem o impacto e diminuem a vibração causada pela impacto da bola;
5. Compre raquetes com uma maior área de sweet spot ( em geral essas raquetes tem uma cabeça maior);
6. Treine sempre e aprimore continuamente a técnica com um bom professor – a técnica adequada é a melhor prevenção para a epicondilite;
7. Evite tencionar muito o encordoamento (< 58 libras)
8. Procure um ortopedista se a dor persistir por mais de 10 dias dores crónicas são mais difíceis de tratar e dores crónicas impedem o retorno ao esporte no nível máximo.;
9. Para praticar um esporte regularmente precisamos estar preparados fisicamente portanto faça musculação para membros superiores e inferiores e não esqueça de aquecer e alongar antes do jogo e alongar novamente no final.



Tendinopatia, tendinites, tendinoses e lesões tendinosas no ombro
As tendinites, tendinopatia e tendinoses vão se tornando mais frequentes a medida que envelhecemos. Após os 40 anos de idade são ainda mais frequentes, principalmente em atletas com atividade das mãos acima do nível dos ombros. O tenista realiza vários movimentos com a mão acima da cabeça e está sujeita as tendinites principalmente após os 40 anos de idade. Quando surge a dor no ombro o tenista deve procurar o ortopedista, as lesões parciais podem ser tratadas com alongamento e reforço muscular, porém as lesões completas podem necessitar de cirurgia.

Como prevenir as tendinites, tendinopatias, tendinoses e rupturas do manguito rotador?

1. O movimento de rotação do ombro deve ser feito no plano da escapula e para gerar mais força o tenista deve girar o tronco para trás no momento de preparação do saque, girando o tronco para frente a medida que gira o ombro no plano da escápula, isso aumenta a velocidade angular e consequentemente a potencia do saque, sem sobrecarregar os tendões do ombro.
2. O alongamento e o fortalecimento muscular dos músculos da cintura escapular são fundamentais nessa prevenção;


Dr. Marcos Britto da Silva
Ortopedista, Traumatologista e Médico do Esporte
Rio de Janeiro, RJ, BrasilAtualizado em 28/01/2013 

Estresse Oxidativo e Anti-oxidantes: a Guerra Interior, onde o prêmio é sua saúde.

Dentro de cada célula do nosso corpo existe um forno chamado de mitocôndria. Imagine-se diante de um fogo quente e crepitante. Ele arde com segurança e tranqüilidade a maior parte do tempo. Mas, de quando e quando, lança cinzas que caem em seu tapete e abrem nele pequenos buracos. Uma única cinza não oferece muito perigo; mas se essas centelhas e estouros continuarem mês após mês, ano após ano, você acabará com um tapete esfarrapado em frente à lareira.

De modo similar, essa estrutura microscópica dentro da célula - a mitocôndria - processa o oxigênio pela transferência de elétrons para gerar energia na forma de ATP, liberando água como subproduto. Essas reações químicas ocorrem sem problemas em 98% das vezes. Porém, a complementação total de quatro elétrons necessária para reduzir o oxigênio para água nem sempre ocorre como o planejado, e um "radical livre" se produz.



As cinzas da lareira representam os radicais livres, e o tapete representa seu corpo. A parte do seu corpo que receber o maior dano por radicais livres será a primeira a se desgastar e, potencialmente, a desenvolver doenças degenerativas. 
Imagine assim:
- Se forem os seus olhos, você pode desenvolver degeneração macular ou catarata
- Se forem seus vasos: infarto ou AVC
- Articulações: Artrite
- Cérebro: Alzheimer ou Parkinson

Com o passar do tempo, nossos corpos podem ficar como aquele tapete em frente à lareira: todo danificado.

Esse estresse oxidativo é a causa subjacente de quase todas as doenças degenerativas crônicas. Embora isso tudo ocorra internamente, é muito mais fácil observar o estresse oxidativo que se dá na superfície externa do corpo, a pele. A pele é o espelho da parte interna do nosso corpo!!

Como eu disse, estamos descobrindo, por meio de pesquisas bioquímicas, que a causa subjacente das doenças degenerativas e , provavelmente, do próprio processo de envelhecimento, é o estresse oxidativo causado pelos radicais livres.

Deus não nos deixou indefesos frente às arremetidas dos radicais livres. Na verdade, quando observo a intricada complexidade de nosso sistema defensivo antioxidante, sinto uma imensa gratidão por quão maravilhosa e magnificamente somos feitos. Temos, a bem dizer, nosso próprio exército de antioxidantes, que são capazes de neutralizar os radicais livres e torná-los inofensivos. Os antioxidantes são como as portinholas de vidro ou as telas de arame fino que instalamos em frente à lareira. As fagulhas ( radicais livres) ainda voarão; todavia, seu tapete (seu corpo) estará protegido. 

Um antioxidante é qualquer substância que possa liberar um elétron para um radical livre e compensar o elétron desemparelhado, o que neutraliza esse radical livre. Mesmo nosso corpo tem a capacidade de criar antioxidantes próprios. Na verdade, o corpo gera três grandes sistemas defensivos antioxidantes: superóxido disputasse, a catalase e a glutationa peroxidase. Não é importante que você memorize esses nomes, mas é importante que perceba que possuímos um sistema natural de defesas antioxidante.

O equilíbrio é a chave para vencer essa guerra sustentada. Devemos manter a ofensiva e a defensiva equiparadas. Para vencer, nosso corpo precisa estar sempre armado com mais antioxidantes do que radicais livres.

A maioria dos antioxidantes que obtemos advém de vegetais e frutas. Os antioxidantes mais comuns são a vitamina C, a vitamina E, a vitamina A e o betacaroteno. Podemos obter diversos outros antioxidantes de nossa alimentação; esses incluem a conezia Q10, o ácido alfalipóico e os coloridos antioxidantes flavonóides. É importante compreender que os antioxidantes funcionam em sinergia uns com os outros para desarmar radicais livres em áreas distintas do corpo. A exemplo dos posicionamentos variados das defesas militares, cada um desses antioxidantes tem funções específicas. Alguns chegam a ter a capacidade de regenerar outros antioxidantes, podendo neutralizar um número maior de radicais livres. Por exemplo, a vitamina C é solúvel na água, sendo portanto o antioxidante ideal para lidar com radicais livres no sangue e plasma. A vitamina E é solúvel na gordura, sendo o melhor antioxidante dentro da membrana celular. A Glutationa é o melhor antioxidante dentro da célula em si. O ácido Alfalipóico funciona tanto dentro da membrana celular como no plasma/ A vitamina C e o ácido alfalipóico têm a capacidade de regenerar a vitamina E e a glutationa, de modo que essas possam ser reutilizadas.

Quanto mais antioxidantes, melhor!! Nossa meta é ter antioxidantes em número mais do que o suficiente para neutralizar os radicais livres que produzimos. Isso só ocorrerá se tivermos um exército completo e equilibrado de antioxidantes disponível a todo momento.

No proximo post vamos falar sobre o que causa o estresse oxidativo e como podemos turbinar nossa produção de antioxidantes.

Tratando saúde com saúde. Medicina nutricional: a alimentação como remédio

Derrubando Mitos - Aprendendo a fazer arroz integral



Todas as vezes que oriento um paciente ou amigo pessoal numa roda de conversa informal sobre começar a substituir o arroz branco pelo arroz integral, sempre, sempre, vejo um careta ou um ar de "credo". Mas na grande maioria das vezes quando pergunto como é feito o preparo do arroz vejo que na verdade o coitado do arroz integral tem culpa nenhuma na história. O que falta é um pouco mais de intimidade nossa com uns "detalhes" na elaboração do arroz integral. E são esses detalhes que irei abordar agora.

Há diversos tipos e modos de preparo do arroz, já que ele é um patrimônio cultural no nosso pais. Cada um tem suas vantagens de sabor e utilização na culinária. O importante é que o arroz integral traz muito mais benefícios para a saúde. Estima-se que no processo de polimento do arroz para que ele fique branquinho há uma perda de 75% em nutrientes. Após o processo de refinamento do arroz, quase todos os nutrientes se perdem. Para você ter uma ideia, abaixo está uma relação dos nutrientes descartados para que o arroz possa ficar branquinho. No processo de enriquecimento do arroz branco, apenas as vitaminas B1, B2 e ferro são adicionadas.

Nutrientes Perdidos no Processo de Refinação:

•Vitamina B1 (tiamina)………………..86%
•Vitamina B2 (riboflavina)……………70%
•Vitamina B6 (piridoxina)…………….60%
•Niacina ………………………………..86%
•Ferro …………………………………..84%
•Ácido fólico……………………………70%
•Ácido pantotênico……………………54%
•Cálcio ………………………………….50%
•Fósforo…………………………………78%
•Cobre…………………………………..72%
•Magnésio ……………………………..72%
•Manganês………………………………71%
•Biotina …………………………………90%

Fonte: Lesser Known Vitamin in Foods, J. Am. Diet. Assoc. 38-240-243, 1961






VEJA COMO É FÁCIL FAZER ARROZ INTEGRAL

Mas então vamos algumas dicas básicas para preparar o arroz integral. O primeiro passo é deixar o arroz integral de molho entre 6 a 8 horas mas, se se esquecer, qualquer horinha tá valendo….

Como assim de molho? 


Todos os grãos contém ácido fítico (um ácido orgânico no qual o fósforo é ligado) em sua camada mais externa. O ácido fítico pode-se ligar ao cálcio, magnésio, cobre, ferro e especialmente ao zinco no trato intestinal e bloquear a sua absorção. É por isso que uma dieta rica em grãos integrais não fermentados pode levar a sérias deficiências de minerais e perdas ósseas. A moderna, mas incorreta recomendação para o consumo de grandes quantidades de grãos integrais normalmente melhora o trânsito intestinal num primeiro momento, mas pode levar a problemas como a síndrome do intestino irritado, entre outros desagradáveis efeitos colaterais a médio e longo prazo. Por esse motivo também é importante usar a soja fermentada assim como os orientais a consomem.

Deixar de molho no mínimo de 7 horas de molho em água morna e meio ácido (conseguido com soro de iogurte ou gotinhas de limão) é capaz de neutralizar uma grande parcela do ácido fítico contido nos grãos. A simples prática de deixar grãos de molho por um período antes de consumi-los irá aumentar enormemente seus benefícios nutricionais.

Ao contrário do branco, o arroz integral NÃO DEVE SER REFOGADO. Esse procedimento serve para SELAR OS GRÃOS, ou seja, evitar que o amido saia e ele vire papa. Mas como o integral ainda possui a película protetora, isso não se faz necessário, ao contrário, faz com que ele não cozinhe nunca. Agora você pensou: “Ah, então é por isso?”. Hehehe… Eu sei, pois também pensei quando descobri.

Fazer arroz integral, é muito simples: refoga a cebola e o alho normalmente e acrescenta A ÁGUA COM TEMPEROS (ervas, sal) E SÓ DEPOIS O ARROZ. Assim ele cozinha mais rápido.

Viu só como um detalhe faz toda a diferença?!
Aproveite, tenha sabor e saúde !

Tratando saúde com saúde!














fontes:
http://www.tudoparavegetarianos.com.br
http://www.tudogostoso.com.br
http://www.falecomanutricionista.com.br
http://pat.feldman.com.br

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Os benefícios do abacate

O abacate sem dúvida é um dos grandes injustiçados em nossa dieta. Portador de uma boa gordura, saudável e super bem indicado. Esse hábito de ficar " contando calorias" é coisa do passado tanto quanto ficar ligado exclusivamente na balança . Com o advento da nutrigenetica e da nutriendocrino um novo leque de informações se abriu e assim mitos caíram e caem diariamente.

Os benefícios do abacate para a saúde inclui ajudar a melhorar o perfil do colesterol no sangue e o sistema circulatório porque contém gordura saudável, como os ômega 3, além disso, o abacate também pode:

  • Melhorar a pele, pois tem boas quantidades de vitamina A, E e C;
  • Prevenir doenças congênitas, pois contém ácido fólico;
  • Proteger as células pela sua riqueza em antioxidante.

abacate engorda se consumido em excesso porque é uma das frutas mais ricas em gordura, que mesmo sendo de boa qualidade, tem muitas calorias.

1.Bom para a visão

Se você pretende manter a visão sempre saudável, coma abacate! Graças a um carotenoide chamado luteína, o abacate absorve os raios ultravioletas do sol evitando que os mesmos causem dano na retina. Além disso, protege os olhos contra a degeneração e a aparição de cataratas.

2.Colha os benefícios da vitamina E

O abacate é uma grande fonte de vitamina E. Quando consumimos essa vitamina de maneira habitual equipamos o corpo para nos proteger de doenças. Além disso, a vitamina E também ajuda a revitalizar a pele, tornando-a suave e flexível graças a suas propriedades antioxidantes. Não é maravilhoso?

3.Mantem seu coração saudável

Uma xícara desse fruto saboroso contém uma porcentagem bastante alta de ácido fólico (23%). O ácido fólico é uma vitamina que se encontra nos vegetais de folhas verdes e sua função é ajudar na saúde em geral.

Durante a gravidez recomenda-se sempre consumir ácido fólico, já que ajuda na boa formação do feto. A gordura saudável do abacate juntamente à vitamina E são bons para o coração.

4.Queda na taxa de colesterol

O abacate contém altos teores de beta-sitosterol, um composto que demonstrou manter os níveis de colesterol baixos. O abacate contém gordura mono insaturada (saudável para o organismo), que reduz o colesterol LDL, prejudicial ao corpo.

5.Saúde bucal

Você é aquele tipo de pessoa que se preocupa em cuidar bem do seu sorriso? Então fique sabendo que o abacate te ajuda a manter um sorriso brilhante devido a compostos que ajudam a encontrar e destruir células orais cancerígenas sem interferir em células saudáveis.

6.Aumenta a absorção de nutrientes

Comer abacate te garantirá uma significante melhora na absorção de certos nutrientes. Os carotenoides de outras frutas e vegetais são melhor absorvidos quando junto a eles consumimos abacate. Algumas pesquisas mostraram que uma pessoa que consume abacate aumenta em 5 vezes a absorção de nutrientes em comparação com uma que não consuma essa fruta.

7.Adiciona um sabor único e especial às tuas saladas

Claro que o abacate não agrada a todas as pessoas, para aquelas que apreciam o fruto é uma boa opção para adicionar a uma salada e dar um sabor especial, e não apenas em saladas, você pode experimentar em outros pratos e inclusive em algumas bebidas.

8.Repara cabelos danificados

Esse talvez seja um dos benefícios mais populares do abacate. Ajuda a reparar o cabelo seco e sem brilho, devido à grande quantidade de vitaminas e gordura que contém.

sábado, 4 de outubro de 2014

Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica - TCAP




Também conhecida como TCAP, foi descrito pela primeira vez em 1950 e apenas anos depois foi incluída nos compêndios das diretrizes de saúde. Uma doença tão multifatoral como a Obesidade é muito complicado e simplista classificarmos apenas com base no peso corporal ou pelo IMC. Desta forma é de fundamental importância observarmos também aspectos comportamentais dos pacientes obesos, observarmos a relação que há entre seu comportamento e sua relação com a forma do corpo e do seu peso.




"Obesos comedores compulsivos podem constituir uma subcategoria entre a população obesa, apresentando níveis mais elevados de psicopatologia, especialmente a depressão e transtorno de personalidade, uma gravidade maior e início mais precoce da obesidade, um percentual maior de sua vida gasto com dietas e prejuízo no funcionamento social e ocupacional (Napolitano, 2001)."




Quanto mais detalhes soubermos mais armar teremos para combater essa epidemia que consome não só o corpo mas também a alma e o sonho de milhões de pessoas.




Quais as características da TCAP:

1- Ingestão de grandes quantidades de alimento sem comportamento de compensação para evitar o ganho de peso

2- Essa grande ingestão de alimentos deve se dar num período de aproximadamente 2 horas (relativo e subjetivo) e com uma frequência de 2x por semana nos últimos 6 meses.

3- Sentimento de perda de controle no momento da grande ingestão alimentar por um determinado tempo.




Aliado a isso encontramos geralmente nestes pacientes alguns componentes como:

1- Baixa auto-estima

2- Perfeccionismo

3- Impulsividade

4- Pensamentos dicotômicos , ou tudo ou nada, controle total ou total descontrole.


No geral, 3 mulheres são acometidas de TCAP para cada 2 homens. Pessoas com TCAP tem IMC maior, maior oscilação de peso e maior dificuldade em seguir dietas e disciplina alimentar. Mas pessoas com peso normal também podem ter TCAP. Pessoas com esse transtorno tem maiores sintomas depressivos.

Devemos ter sempre em mente, diferenciar da bulimia nervosa e da Depressão.

Hábitos saudáveis, psicoterapia, tratamento cognitivo para trabalhar a baixa auto-estima já que se baseia na forma e no peso.


Há medicamentos que podem ser utilizados mas é impressindível uma avaliação e acompanhamento médico embora o ideal seja um equipe multidisciplinar.







Aprender para combater. Vamos tratar saúde com Saúde.